O apólogo é uma narrativa cujas personagens são objetos antropomorfizados, e de onde se pretende tirar uma lição de moral. "Um apólogo" de Machado de Assis, possui como protagonista a agulha e a linha, as quais discutem sobre a utilidade. No final, a linha desdenha da agulha porque ela (a linha) iria acompanhar a dona do vestido nas festas e recepções, enquanto a agulha ficaria na caixinha de costura. " Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha: - Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico." O narrador encerra da seguinte maneira : " Contei essa história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça: - Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária.
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